Durante suas férias na Bahia, a atriz Regina Casé fez uma visita muito especial ao município de Ituberá, no Baixo Sul, atendendo aos pedidos de seus fãs e seguidores no Instagram. Regina viajou exclusivamente para conhecer o famoso Candomblé Elétrico, que este ano completa 76 anos de criação. “A todos meus seguidores que me mandaram o Candomblé Elétrico (de Ituberá), eu viajei, viajei, viajei, cheguei aqui e estou conhecendo-o pessoalmente. Pode bater palma pra mim, que obstinação, que determinação, minha gente, mas vale a pena. É a coisa mais linda”, declarou a atriz, visivelmente emocionada com a experiência.
Regina Casé, que tirou alguns dias de folga para curtir momentos com a família, ficou encantada ao presenciar o espetáculo proporcionado pelo Candomblé Elétrico. Ao ser acionado, o equipamento ganhou vida: os 23 bonecos, meticulosamente caracterizados com vestes e acessórios típicos dos rituais de candomblé, dançaram ao som de cânticos e rituais de matriz africana, representando fielmente a identidade e a ancestralidade da comunidade.
Fawaz Abdel, tutor do Candomblé Elétrico de Ituberá, explicou à atriz a origem e a importância da atração. Segundo Abdel, Braz Souza, o artista e criador da engenhoca, foi motivado pela comunidade a desenvolver um espetáculo que reproduzisse um terreiro de candomblé por meio de bonecos dançantes. O Candomblé Elétrico já encantou diversas cidades, tendo inclusive passado pela Central do Brasil, onde o Presidente Getúlio Vargas foi um dos espectadores ilustres em 1953. “O Candomblé Elétrico vai além da estética, é uma expressão da identidade de nossa comunidade”, enfatizou Abdel.
A obra, composta por 23 bonecos dançantes, destaca-se pela riqueza de detalhes: cada vestimenta, acessório vibrante e expressão dos bonecos capturam a essência dos rituais e a diversidade cultural do candomblé.
Encantada com o espetáculo e o potencial transformador do Candomblé Elétrico, Regina Casé fez uma revelação importante ao final de sua visita. A atriz revelou planos de levar essa expressão cultural a seus fãs, contribuindo para a divulgação e preservação dessa forma única de arte. “A arte precisa estar em um lugar bonito, em um museu, por exemplo”, afirmou, deixando claro seu compromisso com a valorização e propagação do Candomblé Elétrico de Ituberá.
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