Por Emanuel Ribeiro Filho
100 dias de Governo. Marco importante para as gestões municipais iniciadas em 1º de janeiro de 2025, inclusive para aqueles que foram reeleitos.
Prefeitos e prefeitas, secretários e secretárias, gestores públicos: vocês estão cumprindo o Plano de Governo apresentado na campanha? Até aqui, o que foi feito? O que deixou de ser feito? O que ainda precisa ser feito? Vocês já pararam para avaliar? A partir dessa avaliação, é preciso planejar as próximas ações!
É importante, daqui para frente, estruturar o Planejamento Estratégico Municipal, que sirva como bússola, aponte diretrizes, prioridades, metas e, o mais importante: como vocês irão realizar e entregar serviços e políticas públicas de qualidade para a população.
Se o gestor público fez um planejamento para este período, é necessário mensurar a porcentagem de ações realizadas, analisar a qualidade e eficiência do que foi feito — e do que não foi feito.
O Plano de Governo está sendo cumprido? Quanto mais cedo os gestores acompanharem os projetos e ações propostos, menos problemas terão do meio para o fim da administração.
E o engajamento e a motivação da equipe? Talvez, mais importante do que medir a satisfação do cidadão, seja entender como está o ânimo dos servidores. E isso deve ser feito por meio de pesquisas internas, quantitativas e qualitativas.
Os primeiros 100 dias são um grande laboratório do que será toda a gestão — mesmo em casos de reeleição. Quando os prefeitos(as) conseguem mensurar bem essa fase, os dados podem ser decisivos para alinhar os próximos passos da administração.
Mas atenção! Avaliar os 100 primeiros dias é importante. Contudo, os gestores precisam se comunicar, se posicionar, atrair atenção, mobilizar pessoas, fazer política e, principalmente, entregar resultados TODOS OS DIAS!
Temos muitos exemplos de prefeitos(as) que foram bem nos primeiros 100 dias, no primeiro ano, e depois desandaram. Assim como há casos de quem não começou bem, mas conseguiu se ajustar e chegar com bons resultados ao final dos quatro anos. O importante é planejar, avaliar e se reinventar constantemente!
É necessário investir em um bom Planejamento. O objetivo final é fazer as coisas certas, mesmo que os resultados venham a longo prazo.
É preciso ter um plano! Planejar é saber o que fazer, quando fazer, onde fazer, como fazer, com quanto fazer e para quem fazer.
O Planejamento é essencial na Gestão Pública porque permite a definição de metas, a alocação eficiente de recursos e a melhoria dos serviços oferecidos à população. Um bom planejamento antecipa desafios, reduz riscos e orienta as ações governamentais. Sem planejamento, a gestão pública pode se tornar desorganizada, ineficaz e suscetível a erros e desperdícios.
O que sempre orientamos é que seja estruturado o Planejamento Estratégico Municipal. Esse é um instrumento que visa definir uma visão de futuro para o município e estabelecer as ações e diretrizes necessárias para alcançar essa visão, orientando a gestão pública no curto, médio e longo prazo, garantindo eficiência na administração e melhoria da qualidade de vida da população.
Esse tipo de planejamento é fundamental para as administrações municipais, pois permite identificar e priorizar as necessidades e demandas da comunidade, alinhando os recursos disponíveis com os objetivos estratégicos estabelecidos.
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Emanuel Ribeiro Filho é psicólogo e especialista em Gestão Pública. Já ocupou o cargo de Secretário de Governo, Justiça e Cidadania do município de Ituberá. Atualmente está colaborando com o Consórcio Intermunicipal do Mosaico de APAS do Baixo Sul da Bahia – CIAPRA Baixo Sul, na função de Coordenador de Programas e Projetos e presta assessoria e consultoria para Prefeituras nas áreas Planejamento, Governança e Formação Continuada da Alta Administração e Servidores.
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