A divulgação do mais recente relatório do Instituto IPS Brasil, que avaliou numericamente a qualidade de vida da população em todos os municípios do país, gerou repercussão e questionamentos no Baixo Sul da Bahia. O ranking, divulgado nesta semana, aponta que cinco municípios da região apresentaram notas abaixo de 50, em uma escala que vai de 0 a 100 — com Camamu na última colocação entre os 15 municípios do território.
Segundo o Instituto, os dados são obtidos com base em uma metodologia própria, que considera indicadores sociais e ambientais, como acesso à educação, saúde, segurança pública, direitos individuais e bem-estar geral.
Confira as notas dos municípios do Baixo Sul no IPS Brasil:
Cairu – 58,62
Aratuípe – 54,89
Valença – 54,63
Gandu – 54,35
Nilo Peçanha – 53,62
Ituberá – 52,98
Piraí do Norte – 52,81
Ibirapitanga – 52,09
Jaguaripe – 51,44
Pres. Tancredo Neves – 50,15
Igrapiúna – 49,69
Teolândia – 49,33
Taperoá – 48,39
Wenceslau Guimarães – 47,16
Camamu – 46,43
Enquanto Cairu, Aratuípe, Valença e Gandu foram os melhores avaliados no território, os piores índices ficaram com Igrapiúna, Teolândia, Taperoá, Wenceslau Guimarães e Camamu, todos com pontuação inferior a 50.
A classificação causou reação entre moradores e políticos das cidades com menores pontuações, que passaram a questionar a confiabilidade da metodologia e dos critérios adotados pelo IPS.
Apesar das críticas, o relatório do IPS Brasil continua sendo utilizado como referência nacional para orientar políticas públicas e investimentos sociais, destacando desigualdades e oportunidades de melhoria nos municípios brasileiros.
Agora, com os dados em mãos, os gestores do Baixo Sul enfrentam o desafio de reverter os indicadores e melhorar efetivamente a qualidade de vida da população local.
Os prefeitos de Camamu, Wenceslau Guimarães, Igrapiúna, Teolândia e Taperoá, não se manifestaram sobre o assunto
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