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Gestão Pública na metade do ano: O que já entregamos? Para onde vamos?

“Não podemos seguir no piloto automático, apenas reagindo aos desafios do dia a dia. É preciso conduzir com direção”.

01/07/2025 08h07
Por: Redação
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Por Emanuel Ribeiro Filho - Psicólogo, especialista em Gestão Pública.

Hoje é 1º de julho. Chegamos à metade do ano. E para quem ocupa cargos de liderança na gestão pública, essa data não pode passar em branco. Seis meses de governo já se foram. Esse é o momento certo para parar, respirar e fazer as perguntas que realmente importam:

• O que de fato conseguimos avançar nesse primeiro semestre?
• Quais compromissos do plano de governo saíram do papel?
• O que ainda precisa ser corrigido, acelerado ou retomado?
• Estamos entregando o que a população espera — e merece?

Mais do que prestar contas, é hora de reorientar a rota.

A gestão pública não é feita apenas de rotinas administrativas e respostas pontuais. Ela exige planejamento, avaliação constante e, sobretudo, propósito. Não podemos seguir no piloto automático, apenas reagindo aos desafios do dia a dia. É preciso conduzir com direção.

Olhar para frente com estratégia

O segundo semestre precisa começar com um plano claro.

• Onde queremos chegar até dezembro?
• Quais metas são prioridade?
• Que entregas serão feitas, e como serão comunicadas à população?

Além disso, muitos municípios estão neste momento elaborando o novo Plano Plurianual (PPA). E o PPA não pode ser apenas um anexo técnico. Ele precisa traduzir a visão de futuro da gestão. Precisa ter alma, coerência e participação social.

Gestão com propósito é mais que resultado: é coerência

A eficácia administrativa importa. Os indicadores importam. Mas, mais do que isso, importa a intenção que move cada decisão.
Uma gestão com propósito é aquela que sabe o porquê faz o que faz. Que não se perde nas urgências e nem desvia da missão de servir com dignidade e visão de longo prazo.

Um convite aos gestores públicos

Se você é prefeito, prefeita, secretário(a), coordenador(a) ou técnico:
Aproveite esse marco simbólico de metade do ano para refletir e reposicionar a gestão.
Não apenas para olhar para trás, mas para alinhar o que virá pela frente.

Planeje com propósito.
Entregue com sentido.
Transforme com coragem.

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