O sonho do ex-prefeito Carlos Azevedo de retornar ao comando da Prefeitura de Nilo Peçanha ficou mais distante nesta sexta-feira (6), com o indeferimento do registro de sua candidatura pela Justiça Eleitoral, em decisão do Juiz da 32ª Zona Eleitoral, de Ituberá, Rodolfo Nascimento Barros. O pedido de registro de Azevedo estava sob análise há cerca de duas semanas, sendo marcado por falhas e irregularidades relacionadas à sua gestão nos anos de 2018 e 2019.
Essas irregularidades foram apontadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), que emitiu um parecer recomendando a rejeição das contas do ex-prefeito referentes ao exercício de 2018. A Câmara Municipal de Nilo Peçanha seguiu o parecer do TCM e ratificou a rejeição das contas, agravando a situação de Carlos Azevedo.
De acordo com advogados especialistas em Direito Eleitoral, a possibilidade de que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) reverta essa decisão é pequena, mesmo que o ex-prefeito recorra. Dessa forma, caso persista em sua candidatura, Azevedo estará sub judice, e seu grupo político pode ser obrigado a escolher um novo nome para concorrer à prefeitura. Sem uma liminar favorável, ele estará fora do pleito marcado para 6 de outubro.
Além disso, o cenário se complicou para o seu candidato a vice-prefeito, Reginaldo Batista, que também está inelegível. Batista não prestou contas de sua candidatura à prefeitura de Nilo Peçanha em 2020, o que resultou em sua inelegibilidade, conforme decisão da Justiça Eleitoral.
Com essas novas reviravoltas, o futuro da chapa de Azevedo parece incerto, deixando em aberto os rumos da disputa eleitoral no município.
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